A ética da Vida
Reconhecida na Constituição Brasileira, a vida não pode ser cedida ou vendida em todo cidadão. Com os avanços tecnológicos e também da medicina, houve o exterminio de várias doenças. Criou-se a possibilidade de postergar a vida. No entanto, muito se discute a prática de eutanásia no Brasil, uma prática irracional e que fere os princípios humanos.
O homem tem um prazo de vida delimitado: nasce, cresce e morre, logicamente, ele não viverá para sempre. Porém, o surgimento de doenças degenerativas e os infelizes acidentes catastróficos, por exemplo, levam parentes, amigos e a própria pessoa a não querer mais conviver com tanto sofrimento e decidir por eliminar a vida mais rapidamente. Traços de insensatez, pois a imprevisibilidade e o inesperado ocorrem na vida de todo ser humano e é preciso aprender a lidar com ele.
A eutanásia nunca será a melhor escolha, pois a sensação de perda para quem convive com a pessoa será constante, o sentimento de ter desistido de um ente querido será expressivo. Além disso, para as pessoas que têm alguma crença, sempre há a possibilidade de regeneração, pois ,dizia o escritor Carlos Drummond de Andrade, "há duas maneiras de ver a vida: uma é não acreditando em milagres, outra é que todas as coisas são um milagre."
A banalizaçao da morte é viável, porque impede que o destino termine da forma que deveria terminar e torna o homem "senhor do tempo". Sabendo que, podemos lutar por mais um dia de vida, a realização do uso de eutanásia além de tirar a vontade de lutar como também o pensamento positivo de que algo bom possa acontecer, até mesmo um milagre, para quem acredita.