Ética da Vida
A Terra em sua biografia conheceu inundações inimagináveis, mas sempre sobreviveu. Sempre protegeu o principio da vida e de sua diversidade. Contudo, achamos que agora não será diferente. Há sempre a chance de salvamento. Mas, para isso, devemos percorrer um caminho de conversão longa de nossos hábitos cotidianos e políticos, privados e públicos, culturais e espirituais. Podemos dizer que: mais que o fim do mundo, estamos assistindo ao fim de um tipo de mundo. Precisamos de um novo paradigma de convivência que funde uma relação mais benéfica para com a Terra e faça a inauguração com um novo pacto social entre os povos no sentido de respeito e de preservação de tudo o que existe e vive. Só a partir dessa mutação faz sentido termos em mente alternativas que representem uma nova esperança.
Outros opinam: para resolver a crise atual, se deve reforçar a moral e a moderação dos costumes. Em nome dessa proposta mobilizam-se milhões de pessoas em defesa da vida inocente, contra o aborto, pela paz contra a guerra, por uma nova tecnologia mais generosa para o meio ambiente. A moral é importante. Porém uma ética nova pressupõe uma ótica nova.
Outros pensam: precisamos de mais educação, de mais formação e de mais informação. Obviamente, importa socializar os conhecimentos, aumentar as críticas da humanidade e democratizar os processos de conscientização dos cidadãos. Mas mais importante que saber é nunca perder a capacidade de sempre mais aprender. Mais do que poder, necessitamos de sabedoria, pois só esta terá o poder em seu caráter instrumental, fazendo-o meio de estado da vida e do planeta.
O Realismo Materialista
Chama-se de realismo a esta filosofia porque suas realidades existem como objetos independentes do indivíduo que as observa. Elas, na verdade, não são independentes. Não há objeto sem sujeito e sujeito sem objeto. Há a unidade sagrada da realidade que, como em um jogo, sempre inclui a todos como participantes e jamais como