A voz
Todos temos uma identidade vocal que é chamada de timbre. Nós reconhecemos uma pessoa, sem a ver, pelo seu timbre. A voz é a ligação entre a pessoa, as suas ideias e os ouvintes. 3. A voz é o cartão de visita do orador.
Os ouvintes podem reagir mais ao modo de como falamos do que àquilo que dizemos.
As pessoas julgam-nos pelo modo como falamos. A voz projeta para o ambiente a personalidade do comunicador. Com a voz o orador informa, sugestiona, persuade, fascina ou desencanta os ouvintes. Voz de qualidade transmite: segurança, credibilidade, sentimento e emoção.
4. Para educar a sua voz, precisa de perceber qual é a sua “fraqueza” específica que pode ser uma voz fraca, rouca, estridente, infantilizada, arrastada, ou ríspida. Estes problemas podem passar uma imagem errada do orador, levando-o a ser considerado tímido, monótono, desajustado, impaciente ou autoritário.
5. Intensidade: forte ou fraca.
A intensidade é a força com que o som é produzido. O nível da intensidade vocal deve variar conforme o lugar.
A sua voz deve ser ouvida em todo o ambiente. Faça um teste depois de ter falado alguns minutos e pergunte: “Na última fila conseguem ouvir-me?” Ajuste então a intensidade da sua voz e mantenha-a assim durante a palestra.
Não fale forte demais o tempo todo. Poderá irritar os ouvintes ou passar a ideia de que é agressivo. Não fale com uma intensidade fraca demais o tempo todo. As pessoas não ouvirão e deixarão de prestar atenção. Intensidade excessivamente forte ou fraca provoca monotonia.
Voz baixa usada conscientemente, colocada em momentos importantes, chama a atenção dos ouvintes.
6. Velocidade: rápida ou lenta.
Não fale muito depressa. Será difícil entendê-lo porque vai atropelar as palavras ou comer sílabas (sons). Poderá passar a mensagem de que está ansioso.
O orador deve saber qual é a sua velocidade ideal para poder