A visão de policia e policiamento

Segundo o autor, temos uma noção intuitiva do que é “polícia”. Para ele, baseado num conceito moderno, a “polícia” é conceituada como uma das formas de se desenvolver o policiamento, sendo assim, são instituições sociais que atuam em público para o desenvolvimento do policiamento, ou seja, o controle do crime, a manutenção da ordem publica bem como a execução de algumas funções negociáveis de serviços sociais. O autor relata que existem algumas sociedades sem a força policial formal, não presente, portanto a policia na pratica do policiamento. É bastante temerário tal cenário onde se prospecta uma sociedade sem a força coercitiva do poder estatal, se sujeitando ao livre arbítrio da sociedade, o que, em determinadas situações, não teria força coercitiva.
O conceito de “policiamento” é tido como a tentativa de manter a segurança por meio de vigilância e ameaça de sanção. É um aspecto dos processos de controle social, que ocorre universalmente em todas as situações sociais onde houver, no mínimo, potencial para conflito, desvio ou desordem. A ordem social é baseada no consenso, no conflito e opressão ou na mistura de ambos. O policiamento pode ser avaliado positivamente ou não pela sociedade, pois existem interesses conflitantes, em sendo assim, o autor conceituou policiamento por uma visão sociológica, quando visa alcançar a ordem social. Pode ser realizado pela presença física, por meio de utilização de tecnologia, porém, muitas vezes, é realizado sem a presença física da polícia.
De acordo com os anseios de certa sociedade, a polícia, através de força política, pode tornar-se prescindível ao ponto de ser proibida de atuar em determinadas ações, pois o uso da força pode não está adstrito somente a polícia, ou seja, nas excludentes de ilicitude, a sociedade também estará legitimada ao uso da força. Entretanto, a polícia torna-se imprescindível a uma sociedade moderna, principalmente, onde atua a corporação baseada na filosofia de policia comunitária, a qual não só