A violência escolar e a crise da autoridade docente
Faculdade de Educação
Disciplina: Política Educacional
Curso: Pedagogia
Turma: -
Aluna: -
A Violência Escolar e a Crise da Autoridade Docente
Júlio Groppa Aquino
O autor procura destacar as causas da violência escolar, conceitua a autoridade e a violência de forma positiva e ressalta que há uma violência “produtiva” no campo educacional.
Aquino compara a violência escolar como um campo de pequenas batalhas civis “pequenas, mas vivíveis o suficiente para causar uma espécie de mal-estar coletivo”. Existem duas importâncias destacadas para problematizar os efeitos da violência simbólica ou concreta no cotidiano escolar: uma sociologizante e outra clínico-psicologizante.
Neste primeiro caso o autor trata de determinações sociológicas, como as coordenadas políticas, econômicas e culturais, como a principal causa da violência escolar. No segundo caso trata de “personalidades” violentas, como a estruturação psíquica dos personagens, o que influencia na convivência escolar. E, em um caso não muito raro, ocorre influências sociologizantes e psicologizante, na qual se torna “caso-problema”. Em ambos os casos, a violência teria uma raiz exterior ao ambiente escolar. Assim, a escola seria reprodutora da violência externa a ela. Júlio Groppa propõe porém, uma visão descentralizadora, na qual a escola não somente reproduz a violência exterior a ela, mas também produz sua própria violência e disciplina no cotidiano escolar. Assim, não seriam casos separados, mas sim, um entrelaçamento das duas visões. No caso psicologizante ele propõe retirar do foco a estrutura psíquica e colocar como foco as questões de ordem institucional.
O autor propõe que, para um olhar apenas institucional, deveríamos abandonar os projetos de leituras totalizadoras, regionalizar o epicentro do fenômeno e analisar as marcas do fenômeno através das relações institucionais que o retroalimentam.
O autor conceitua a palavra violência como um sentido não