A vida nas trincheiras
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Pedro Oliveira
N º21 9ºA
De acordo com a tradição militar, terá sido a I Guerra Mundial (1914-18) aquela em que a luta de trincheiras mais influência teve no desenrolar das operações militares.Com o decorrer da guerra, que no início se pensava que fosse curta, que era "chegar, ver e vencer" mas não. Foi necessário não só atacar o inimigo como também defender-se dele. Por isso, como as armas se foram desenvolvendo, também as trincheiras onde os soldados estavam tiveram de se desenvolver. Houveram trincheiras que se desenvolveram de tal modo, que chegaram quase a poder ser caracterizado como uma cidade subterrânea.
Haviam vários tipos de trincheiras, todas elas interligadas; as trincheiras da linha da frente, ligadas a outras trincheiras que estavam atrás e que serviam de apoio às da frente. Por regra, a construção das trincheiras é efectuada pelas tropas sob a direcção de um sector do Exército designado "Arma de Engenharia", mas, em caso de urgência ou necessidade, os combatentes podem sempre improvisar algum tipo de fortificações que lhes permita agir com mais probabilidades de sucesso. A variedade de construções possíveis é imensa, dependendo do terreno, da finalidade da acção, dos recursos ou materiais disponíveis, da habilidade dos combatentes, enfim, de muita coisa. As trincheiras podiam atingir grande profundidade, chegando mesmo a ir até 15 metros abaixo do solo, e por isso, eram muito difíceis de destruir. No entanto, a vida nas trincheiras estava longe de ser um luxo... pelo contrário, eram péssimas! No espaço entre duas trincheiras inimigas, na chamada "terra de ninguém" desenrolavam-se, por vezes, combates, quando dois grupos adversários tentavam conquistar uma posição na trincheira inimiga.
Muitas vezes, os militares que iam para trincheiras da frente deixavam postais escritos para que algum camarada os remetesse para Portugal, a fim de sossegar a família. Muitos homens que morriam nas trincheiras