A vida em sociedade
A luta por um mundo melhor, por uma civilização mais humana, mais democrática e mais justa tem sido, historicamente, construída pelo homem. Podemos observar que as ações humanas, em face de sentimentos, estímulos sociais ou de necessidades íntimas, requerem, para a boa convivência na vida social, bons costumes, boa conduta, segundo os preceitos socialmente estabelecidos pela sociedade. Entre as diferentes ambiências humanas, a escola tem sido, historicamente, a instituição escolhida pelo Estado e pela família, como o melhor lugar para o ensino-aprendizagem dos valores, de modo a cumprir (em se tratando de educação para a vida em sociedade) a finalidade do pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho. Sem a prática de valores, não podemos nem falar em cidadania. Sendo assim, caberá às instituições de ensino a missão de ensinar valores no âmbito do desenvolvimento moral dos educandos. Através da seleção de conteúdos e metodologias que favoreçam temas transversais (Justiça, Solidariedade, Ética etc.), presentes em todas as matérias do currículo escolar, os valores podem ser conhecidos e aplicados na vida diária.
Abaixo estão dez conceitos que podem ser desenvolvidos para melhorar a nossa vida em sociedade:
Autonomia: Refere-se ao valor que reconhece o direito de um indivíduo em tomar decisões livremente, ter sua liberdade, independência moral ou intelectual. É a capacidade apresentada pela vontade humana de se autodeterminar segundo uma norma moral por ela mesma estabelecida, livre de qualquer fator estranho ou externo.
Capacidade de convivência: Valor que desenvolve a capacidade de viver em comunidade, na escola, na família, nas igrejas, nos parques, enfim, em todos os lugares onde se concentram pessoas, de modo a garantir uma coexistência interpessoal harmoniosa.
Diálogo: Valor que reconhece na conversa um momento da interação entre dois ou mais indivíduos,