Planejamento, programação e controle de produção
A logística vem sendo apontada nos últimos anos como um dos principais instrumentos para o aumento da competitividade em empresas dos mais diversos setores. Como continuidade desse processo, a nova onda de Supply Chain Management1 fez a perspectiva deixar de ser apenas interfuncional para se tornar Inter organizacional. A competição nos setores de ponta vem se dando não mais entre empresas, mas entre cadeias de suprimento. Não seriam as ferramentas da logística recomendadas apenas para as grandes empresas? De fato, grande parte da literatura especializada aborda, principalmente, exemplos de grandes empresas: a cadeia automobilística e a produção just-in-time2 (JIT); o revolucionário caso de postponement3 da Dell Computers; a construção de centros de distribuição; a eliminação de intermediários no caso de alguns fabricantes de bebidas; entre outros. A logística, como disciplina relacionada à gestão de negócios, surgiu há pouco tempo. Entretanto, as atividades que compõem o seu foco já são realizadas pelas organizações desde o início da produção em massa e incluem o planejamento e controle das atividades de suprimentos, produção e distribuição física. Entretanto, antes de sugerir medidas para pequenas empresas, é importante frisar que a logística, como ferramenta para a melhoria do desempenho, deve ser pensada no contexto de uma estratégia.
Papel da logística
Clientes tendem a escolher produtos e serviços que maximizem seu valor líquido o valor total obtido pelo cliente em uma aquisição inclui suas percepções relacionadas ao produto, serviços agregados, características pessoais e benefícios de imagem obtidos. A estratégia de uma empresa é, em sua essência, uma proposta de valor aos seus clientes, ou seja, é a maneira pela qual esta tentará entregar aos seus consumidores um valor líquido superior ao dos concorrentes. N u m c o n t e x t o