A vida depois do prosamim
Dessa forma, percebe-se que os igarapés de Manaus vêm a ser a escolha mais fácil para construir moradia, desenvolver ações do cotidiano, mesmo que tais ações possam prejudicar o meio ambiente que vive, sendo assim Gottdiener (1994, p.41) coloca que o desenvolvimento desigual resulta no ambiente destruído, partindo da produção e do crescimento da cidade. Para a recuperação do ambiente degradado, o Governo do Estado do Amazonas criou o Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – PROSAMIM. As famílias que residem nas margens dos igarapés que serão trabalhados pelo programa, passam por um processo de reassentamento, ou seja, são retirados do local para outra moradia, dependendo da situação pode ser uma moradia transitória ou definitiva, isto é, do igarapé para uma Unidade Habitacional, mas sendo uma ou outra se tem um resultado de modificação das famílias podendo ser negativo ou positivo.
Diante do exposto, verifica-se a grande relevância desta pesquisa, pois atualmente as pessoas que residiam às margens dos igarapés têm que aprender a lidar com questões que antes não eram vividas, como os custos do abastecimento público de água e energia, os quais eram utilizados de forma clandestina
Sendo assim, coloca-se a importância de apurar as condições de vida das pessoas que passaram pelo processo de reassentamento do PROSAMIM, considerando a questão