Prosamim
Edienny de Almeida Edward
Edivânia Inácio de Sousa
Elma de Oliveira Chagas
Ivaneide de Carvalho Anaquirí
Ivone de Moura Filgueira
Maria do P. S. Pereira da Silva
Patrícia Martins de Lima
Sônia Sousa Carvalho(
RESUMO
Este trabalho toma como base para reflexão, a intervenção social e cultural nos igarapés de Manaus desenvolvido pelo Governo do Estado com co-financiamento e apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento, através do Programa Social Ambiental dos Igarapés de Manaus – PROSAMIM.
PALAVRAS-CHAVE: URBANIZAÇÃO – IGARAPÉS – VIOLABILIDADE SÓCIO-CULTURAL
1. INTRODUÇÃO
A cidade de Manaus possui uma característica peculiar, é entrecortada por igarapés, e a ocupação de suas margens é um fenômeno antigo e está diretamente relacionado com dois importantes ciclos econômicos e sociais: o primeiro na última década do século XIX, o Ciclo da Borracha, e o segundo, com o advento da Zona Franca de Manaus a partir da década de 60 no século XX. O surto imigratório e a lógica capitalista ocasionados por ambos os ciclos econômicos, trazem a modernidade e o progresso para a cidade, em contrapartida, a população sofre as conseqüências desse processo como: taxa de crescimento populacional, conflito de classes, pauperização, violência, exploração da mão-de-obra local, desemprego, discriminação, uso predatório dos recursos naturais e poluição do meio ambiente.
O custo social e humano sofrido pela população gera o povoamento maçante dos leitos dos igarapés de forma desordenada e sem planejamento, principalmente em torno dos igarapés do centro da cidade. O interesse por essa área se dá em decorrência de sua localização estratégica próxima ao Pólo Industrial de Manaus (PIM) e pela maior acessibilidade aos serviços e equipamentos públicos como escola, posto de saúde, etc. As palafitas e casebres sem infra-estrutura construídas em terrenos irregulares apresentam( riscos de alagamento e desabamento,