a vida da aranha
“A aranha desprende do próprio corpo o líquido pegajoso com que forma a sua teia para obter alimento. Depois de algum tempo engole os fios da teia e vai reconstruí-la em outro lugar”.
Que relação tem isso com nossa vida?
Não exprimimos também as teias de nossos pensamentos, emoções, palavras e atos, para nosso crescimento interno e externo? E também temos que rever e melhorar essas formas de expressão, porque se permanecemos sempre iguais nos estagnamos e acabamos retrocedendo.
A natureza não conserva nada parado: ou avança ou retrocede! O homem é um ser transitativo por um impulso natural, busca novos e melhores complementos.
Engolir não é repetir: É rever, é reconhecer e transformar para melhor.
É inútil mudar de marido ou esposa, de emprego, de cidade ou país, se levarmos em nós o mesmo homem ou mulher. É indispensável uma transformação interna para melhorar, que aprimore a qualidade da “teia”, a fim de atrairmos alimentos mais refinados, pois o semelhante, isto é, atraímos de fora o que somos por dentro...
Cada condição, cada experiência, cada atitude, é uma teia, útil como degrau para a nossa elevação na escala evolutiva da vida. Mas para subir ao degrau de cima, é necessário tirar o pé do degrau de baixo.
Educar, exemplificar, orientar é de grande responsabilidade. Feliz de quem se esmera nisso. Cada célula do nosso corpo é uma pequena consciência, para um trabalho próprio. Mas as células podem ser afetadas negativamente por nossos pensamentos e emoções equivocadas. Porém as pessoas não se dão conta disso e não percebem o quanto prejudicam a sua saúde. O poder que temos sobre as circunstâncias, dependem do poder que temos sobre nós mesmos. É preciso ter sabedoria, conhecimento de mim mesma, do meu corpo, dos meus sentimentos. Só assim posso resguardar minha harmonia, lucidez, equilíbrio e felicidade.
Walquíria Rasmussen Alves