A importância de Graça Aranha para a literatura
Sua passagem pelo Espírito Santo lhe rendeu o romance “Canaã”, publicado no ano de 1902. Esta foi a obra que lhe conferiu a importância que tem hoje para a Literatura Brasileira. Como escritor, sua importância foi devida a este romance, o qual trazia como característica pré-modernista, o regionalismo.
Desde a Semana de 22, Graça Aranha tornou-se um grande apoiador da arte moderna, aderindo às suas novas tendências. Rompia, desta forma, com os escritores tradicionalistas http://www.infoescola.com/biografias/biografia-de-graca-aranha/ Graça Aranha fora um os fundadores da Academia Brasileira de Letras e se consagrara nacionalmente com a publicação do romance Canaã (1902). Nas palavras de Di Cavalcanti, era "um nome sonoro de antologia escolar" (Di Cavalcanti, 1955: 112). Mário de Andrade, em artigo publicado por ocasião da Semana, explica que Graça Aranha emprestou para um projeto até então "inválido" o prestígio de seu renome e o apoio de sua atividade (apud Boaventura, 2000: 61). Desse modo, completa Di Cavalcanti, ele teria dado um ar de "seriedade" ao evento, pois "sua habilidade de diplomata, seu savoir faire de mundano, sua autoridade de mais velho, agiam como música sedutora" (Di Cavalcanti, 1955: 114).
Como reconhecimento de seu prestígio enquanto viabilizador da arte moderna, Graça Aranha é quem irá proferir a conferência inaugural da Semana de 1922, intitulada "A Emoção Estética na Arte Moderna". Retomando aí as ideias centrais de seu livro recém-lançado, A estética da vida (1921), Aranha lança as bases do evento modernista: "o que hoje fixamos não é a renascença de uma arte que não existe. É o próprio comovente nascimento da arte no Brasil, e como não temos felizmente a pérfida sombra do passado para matar a germinação, tudo promete uma admirável florada artística" (Aranha, 1968: 744).
Deixando de lado o significado filosófico de sua concepção de arte (Jardim, 1978), podemos observar uma recusa em ver na imitação da