A Vertente Funcionalista
Funcionalismo
• O funcionalismo consiste num instrumento teórico que concebe a realidade social como se fosse um organismo vivo, dotado de “órgãos” (instituições) que cumprem funções específicas que garantem a sobrevivência do corpo social. A pesquisa em comunicação sofre uma guinada; a preocupação deixa de ser os efeitos dos Meios de Comunicação de Massa sobre o público e recai sobre suas funções para a manutenção da ordem social.
Primeira percepção
• As primeiras reflexões da aplicação do esquema funcionalista à interpretação da comunicação de massa: grande parte das conquistas por uma vida digna (direito ao lazer), fruto de embates demorados e às vezes violentos, não são gozados na prática. Tais melhorias foram canalizadas para serem empregadas no consumo de bens e mercadorias e dos produtos da Indústria Cultural.
Mudança na estrutura do controle social
• O poder econômico parece ter reduzido a exploração direta, voltando-se para um tipo mais sutil de exploração psicológica alcançada em grande parte pela propaganda disseminada pela mídia de massa. Utiliza-se cada vez mais a persuasão do que a força física para se conseguir a obediência. Os programas de TV, rádio e o anúncio institucionalizado substituem a violência e a coerção.
Os MCM como reforço das normas sociais
• Tolerável particularmente x Aceito publicamente: muitas normas sociais constrangem o indivíduo pois contrariam seus desejos e impulsos; em situações de privacidade, no entanto, pode ocorrer uma dose de tolerância na aplicação de tais normas tanto para o próprio indivíduo quanto para os outros; essa tolerância só ocorrerá quando o indivíduo não estiver em situação de exposição pública; a publicidade trazida pela imprensa elimina esse hiato entre as atitudes particulares e a moralidade pública.
Função de atribuição de status
• Os indivíduos sempre presentes nos meios de comunicação gozam de um status especial: são os olimpianos;
• Os indivíduos que acompanham a