A vergonha do carrasco - estudo do livro
Pena de Morte: a máxima do “olho por olho, dente por dente” Luciano Oliveira, autor do livro “A Vergonha do Carrasco”, nasceu em Itabaiana, no Sergipe, mas é radicado há muitos anos no Recife. É professor do Mestrado em Ciência Política e da Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Pernambuco. A pena de morte não é um fenômeno apenas encontrado em um certo país ou em um continente. Tanto o mundo ocidental quanto o oriental adotam esta prática. É bem verdade que no lado ocidental, conhecido por ter um caráter mais democrático-liberal, a adoção de tal penalidade não recai a muitos países. Anteriormente porém, boa parte da Europa aplicava aquela pena, e não raro, para crimes fúteis. Não se tinha muita discussão acerca do valor da vida, e a importância da preservação desta. A máxima do “olho por olho, dente por dente” é o que valia. Se cometeu um crime, tinha de pagar, independentemente, se fosse com seu bem principal, a vida. No continente americano, os Estados Unidos da América ainda adotam a pena de morte, mas só é previsto para crimes muito graves. No lado oriental, conhecido por não ter uma prática tão liberal, é bastante utilizado a pena capital. A China, por exemplo, é um dos países em que mais se aplica essa pena. Nesse país, os delitos ligados aos costumes como a prostituição, o adultério e a impressão de material pornográfico são também puníveis dessa penalidade, diferentemente dos países ocidentais. Nos países de origem muçulmana, cuja legislação penal está contida no Alcorão, a pena pode ser exercida através do apedrejamento, forma mais cruel de se presenciar e obviamente de se ser executado. Alguns países como os Emirados Árabes, o Irã, a Mauritânia, o Paquistão, o Sudão e o Iêmen do Norte adotam tal