Resenha crítica; a odisseia

Crítica: A Odisseia(1997)

O filme “A Odisseia”, de 1997, retrata a história do herói Odisseu, rei do povoado grego de Ítaca, que é obrigado a lutar contra o povoado de Troia, também na Grécia. O filme foca-se no retorno de Odisseu, após a guerra, ao seu reino, e todas as dificuldades que ele enfrenta na viagem e até mesmo depois de seu retorno.

O filme mostra, de maneira muito breve, a guerra de Troia e sua conclusão. A conhecida história do “Cavalo de Troia”, responsável por dar a vitória ao povo de Ítaca, assim como a morte de Aquiles, o melhor dos soldados de Odisseu, são apresentados no filme. Porém, esses episódios são retratados de maneira muito breve e superficial, o que empobrece cenas que poderiam trazer um conteúdo histórico e cultural muito rico à obra.

Dando continuidade à história, Odisseu grita aos deuses que, por ter vencido a guerra, nada mais pode detê-lo. Poseidon, rei dos mares, zanga-se profundamente, e condena Odisseu a vagar indeterminadamente pelos mares, sem nunca conseguir voltar à seu reino, por se julgar superior aos deuses. É na trajetória que Odisseu e seus homens percorrem, nas inúmeras tentativas de chegar à Ítaca, que o filme se desenvolve em sua maior parte.

Dentre tais episódios, pode-se citar a situação em que Odisseu e seus homens, acuados por um gigante, convencem-o a dormir e, depois disso feito, cegam-lhe e fogem; a ajuda que o herói recebe de Éolo, rei dos ventos, que é frustrada pela precipitação de um dos soldados, que abre a bolsa de ventos antes da hora prevista, afastando-os ainda mais de Ítaca; a ida de Odisseu ao inferno, onde é ajudado por Tirésias, o adivinho; entre outros. Esses acontecimentos são todos muito bem retratados, utilizando-se de efeitos especiais(que embora hoje pareçam ultrapassados, eram os melhores possíveis à época de produção do filme), caracterização fiel do figurino e diálogos bem escritos.

Após passar anos vagando pelos mares e perder muitos soldados, Odisseu consegue, com a