A verdade didática. in estados unidos da colônia à independência
RESUMO
O autor apresenta no texto verdades tradicionais e as novas reflexões a respeito da América, no propósito de assumir uma posição crítica em relação às questões da América colonial.
É muito complicado de se falar em Estados Unidos – Colônia, pois não havia. Existiam sim treze colônias da América do Norte. No século XX os EUA assumiram uma importância muito grande. Para justificar o seu desenvolvimento, procuravam motivos na sua história colonial. Valorizava só aquilo que deu certo e o que não deu certo, o que não explicasse o presente, deixavam de lado. Uma das verdades didáticas e que justificaria o desenvolvimento dos EUA é a diferença da colonização Inglesa com a Ibérica. Enquanto a colonização Inglesa é de povoamento, a Ibérica é de exploração, explicando assim o seu desenvolvimento no século XX. Recentemente outros autores vêm contrapor essas verdades didáticas. Vianna Moog, um escritor brasileiro fala que não se justifica o sucesso de uma civilização, falando que a colonização Inglesa recebeu as melhores pessoas e a Ibérica recebeu o “resto”. Para Moog se justifica por fatores geográficos e culturais. Os fatores geográficos são as facilidades de planície e de rios excelentes para a navegação, clima e relevo. Diferentes do Brasil por exemplo. Do ponto de vista cultural, Moog faz uma comparação de uma colonização católica Ibérica com uma protestante Anglo-saxônica. Na católica era proibido o lucro e o seu ideal era a salvação da alma. Já os protestantes viam com bons olhos o progresso econômico e estavam profundamente ligados ao capitalismo. Richard Morse com o seu Espelho de Próspero afirma que a situação de subdesenvolvimento da América Latina é uma opção cultural. E que essa situação da América Latina não aconteceu por acidente ou por incompetência, mas sim por desejo e escolhas