A triade do dinheiro
“A Educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem objeto suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine” (Durkheim).
A partir da definição acima, podemos concluir que a educação é todas as ações das gerações adultas agindo nas gerações infantis, visando a sua inserção e socialização no mundo social. Mas, que ações são estas?
Podemos reduzir as respostas a esta pergunta em dois tipos principais:
Para Kant, essas ações visavam o pleno desenvolvimento de todas as capacidades humanas de forma harmônica. Ora, isto não é possível, pois, para vivermos em sociedade precisamos desempenhar uma função específica: o trabalho.
O trabalho nada mais é do que a especialização de uma das capacidades humanas. Esta especialização demanda tempo e empenho para ser desenvolvida em detrimento a outras que não serão por nós utilizadas. Então, para que aprende-las? Cada tipo de trabalho pressupõe a especialização de uma determinada capacidade cabendo a escola identificar e aperfeiçoar esta capacidade. Tal necessidade de aperfeiçoamento visa a coesão social.
Outra definição diz que a educação visa fazer do indivíduo um instrumento de felicidade, para si mesmo e para os seus semelhantes (JAMES MILL). Porém, a felicidade é algo subjetivo, que cada indivíduo tem um jeito de sentir. Isto indetermina os fins da educação, pois cada um teria um objetivo diferente a atingir.
Estas definições visam conceituar, ou seja, tornar igual o diferente, ao procurar definir uma Educação Ideal, perfeita e apropriada a todos os homens, indistintamente.
Porém a educação varia com o tempo e o meio. Por exemplo, educamos os nossos filhos para viver na contemporaneidade e não como queremos, caso contrário, eles estariam fadados à exclusão social.