A Crise Estrutural do Capitalismo

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A CRISE EM DESDOBRAMENTO E A RELEVÂNCIA DE MARX Ao contrário da perspectiva então prevalecente do “capitalismo organizado”, que teria superado com êxito o estágio “da crise do capitalismo”, o autor insisti no fato de que a grande crise econômica mundial de 1929-1933 não é nada em comparação com a crise na qual estamos realmente entrando. Recentemente, o autor já havia comentado algo sobre a crise estrutural do sistema do capital como um todo, contudo, ele admite que foi apenas um prenúncio, que a crise está destinada a piorar consideravelmente. Vai se tornar tão profunda, no sentido de invadir não apenas o mundo das finanças globais, mas também todos os domínios da nossa vida social, econômica e cultural. Portanto, trataremos do que se refere à natureza da crise global em desenvolvimento e as condições necessárias para a sua solução factível.

1. A “confiança” e a falta dela Muito se tem falado sobre a crise e junto com ela uma palavra é sempre mencionada, confiança, contudo, os cidadãos podem ter tudo, menos confiança diante de tudo o que está se passando. Em entrevista ao programa BBC, Brian Pitman, antigo chefe de negócios do Lloyds Bank, no intuito de encorajar os telespectadores, apresentou uma grande inovação conceitual no discurso da confiança ao dizer que a causa de todas nossas perturbações era alguma “superconfiança”. Demonstrou o significado de “superconfiança” ao afirmar que não pode haver problemas sérios hoje, pois o mercado sempre toma conta de tudo, mesmo que por vezes despenque inesperadamente, ele sempre subirá outra vez, e pra ele isso ocorrerá também agora.

2. A tríade pseudo-hegeliana A partir daí, todas as nossas perturbações podem ser explicadas por uma tríade pseudo-hegeliana: confiança, falta de confiança e superconfiança. Marx costumava dizer que nas páginas da revista The Economist, a classe dominante “conversava consigo própria”, contudo, agora, até mesmo no campo especializado dos “analistas

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