A trajetória do Serviço Social no Brasil
No Brasil
O Serviço Social surgiu no Brasil a partir dos anos 30, quando iniciou o processo de industrialização e urbanização no país. Com o crescimento da população urbana, aparece também o descontentamento de uma parcela da população, que reivindicava melhorias em suas condições de reprodução; alimentação, moradia e saúde.
Quando se inicia no Brasil utiliza-se de modelos como o da Inglaterra e o modelo Norte Americano respectivamente, após alguns anos decide-se pelo americano, mas logo em seguida, através de sua reconceituação, elabora seu próprio modelo.
Na década de 30, surgem as instituições sociais e assistenciais e logo tornam-se instrumentos de controle social e político dos setores dominados e de manutenção do sistema de produção, tanto por seus efeitos econômicos, quanto pela absorção dos conflitos sociais e das relações sociais vigentes.
A partir do período seguinte, de 1946 a 1964, temos um panorama que não consta de mudanças significativas no campo das instituições de assistência, pois o Estado deu continuidade ao controle nas relações existentes e, mesmo no que se refere às demandas sociais, buscava-se focalizar o trabalho nas disputas eleitorais.
Nos anos 50, a partir da modernização do aparelho do Estado, as instituições de assistência são instrumentos de veiculação de políticas sociais assistencialistas.
A partir de 1964, em consequência da ditadura militar, os recursos para as instituições são reduzidos.
Na década de 70, as instituições são influenciadas pela política desenvolvimentista, burocrática e “modernizada”. Neste contexto houve o fortalecimento e instituições como a LBA (esta criada durante o chamado Estado Novo).
Na década de 80 são inseridos nas instituições diversos programas constituídos de ações fragmentadas, que buscam atender as exigências de uma população cada vez mais dependente de “benefícios”.
No ano de 1988, ocorre o reconhecimento, através da Constituição Federal, da Assistência