A teoria neoclássica e keynesiana
O período Neoclássico teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX. Nesse período, privilegiam-se os aspectos microeconômicos da teoria.
Os Neoclássicos sedimentaram o raciocínio matemática explicito inaugurado por Ricardo, procurando isolar os fatos econômicos de outros aspectos de realidade social.
Um grande destaque desta corrente foi Alfred Marshall (1842 – 1924). Seu livro, Princípios da economia, publicado em 1890, serviu como obra básica até a metade do século XX.
Nesse período, a formalização da análise econômica evoluiu muito. Onde comportamento do consumidor é analisado em profundidade. Com o estudo de funções ou curvas de utilidade e de produção, considerando restrições de fatores orçamentárias, é possível deduzir o equilíbrio de mercado.
A análise marginalista é muito rica e variada. Alguns economistas privilegiaram alguns aspectos, como a interação de muitos mercados simultaneamente – o equilíbrio geral de Walras é um caso.
Apesar de as questões microeconômicas ocuparem o centro dos estudos econômicos, houve uma produção rica em aspectos da teoria econômica, como a teoria do desenvolvimento econômico de Schumpeter e a teoria do capital e dos juros de Bohm-Bawerk.
A Teoria Keynesiana
A era Keynesiana iniciou-se com a publicação da Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de John Mayanard Keynes (1883-1946), em 1936. Muitos autores descrevem a contribuição de Keynes como a revolução Keynesiana, tamanho o impacto de sua obra.
Para entender o impacto da obra de Keynes, é necessário considerar sua época. Na década de 1930, a economia mundial atravessava uma crise que ficou conhecida como a Grande Depressão.
A teoria geral de Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionava adequadamente naquele novo contexto econômico.
Segundo o pensamento Keynesiano, um dos principais fatores pelo volume de emprego é o nível de produção