Analise das demostrações financeiras
Buscando seguir uma tendência mundial e suprir as necessidades de analistas de mercado e investidores, tem se discutido a substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), pela Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC).
A DOAR tornou-se obrigatória no Brasil em 1978, com a entrada em vigor da Lei 6.404/76, que dispõe sobre as sociedades por ações, sendo obrigatória para todas as companhias abertas e somente para as companhias fechadas com PL superior a um milhão de reais.
Por sua vez, a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) vem sendo adotada em vários países em substituição a DOAR, o que cria uma tendência de mudança também no Brasil, embora haja muita discussão e controvérsia de opinião quanto à melhoria ou não da riqueza de informações contábeis decorrentes dessa mudança.
A DOAR foi extinta pela Lei 11.638/2007, mas até hoje é usada por alguns profissionais de forma gerencial, apenas para análise e tomada de decisões, pois eles acreditam que a DOAR possui mais informações que a DFC, e o objetivo deste trabalho é ressaltar a importância de cada um desses demonstrativos, considerando sua relevância, analisando as perdas ou ganhos que essa substituição trará à contabilidade.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 DOAR OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA
A DOAR indica as modificações na posição financeira da Companhia ao longo dos anos, mostra de forma organizada e sumariada as informações relativas às operações de financiamento e investimento da empresa durante o exercício, identifica, resumidamente, as fontes de recursos responsáveis pelas alterações no Capital de Giro e onde esses recursos foram aplicados.
Conforme explica Gitman “A DOAR possibilita ao administrador financeiro analisar as origens e aplicações históricas de recursos da empresa. Sua maior vantagem está na avaliação das origens e aplicações. Os conhecimentos dos padrões históricos de aplicações dos recursos da ao administrador financeiro melhores condições de planejar as necessidades