PENSAMENTO KEYNESIANO E A CONTRA-REVOLUÇÃO KEYNESIANA

2.4 PENSAMENTO KEYNESIANO E A CONTRA-REVOLUÇÃO KEYNESIANA Nas duas primeiras décadas do século XX, a economia americana conheceu um crescimento espetacular.Durante os anos 20, o crescimento econômico dos EUA e de todo o mundo foi ainda mais intenso. No entanto, a grande queda da Bolsa de New York,ocorrida em 24-10-1929, desencadeou uma grande depressão mundial sem precedentes. A queda dos investimentos e da produção desempregou milhões de pessoas,não só na Europa e Estados Unidos, como também em países como o Brasil. O nível da produção agregada caiu abaixo das fronteiras de possibilidade de produção, desempregada os recursos produtivos. No entanto,a economia não conseguia reunir forças para reagir. Tornou-se necessário identificar as causas do desemprego. 2.4.1 Economia keynesiana John Maynard Keynes,em sua obra ’Teoria geral do emprego,do juro e da moeda’,procurou apontar soluções para a crise do mundo capitalista. Esse é o fluxo circular de produto e renda,cujo funcionamento não é automático e possui vazamentos: parte do dinheiro não gasto permanece entesourado em casa ou nos bancos. Para que esses vazamentos sejam compensados,em caso de recessão,é preciso que: os bancos elevem seus empréstimos para consumo e investimento;as exportações sejam estimuladas;e o Governo aumente seus gastos. Maior fluxo de renda estimulará a demanada agregada,retomando o caminho da prosperidade. No entanto,é necessário que os gastos com investimentos sejam iguais às poupanças realizadas em cada período.Keynes baseou sua teoria na rigidez de salários,devido à existência de contratos.
2.4.2 A segunda síntese neoclássica e a contra-revolução keynesiana
Com a grande crise econômica dos anos 30,os economistas liberais passaram a dividir-se em neoclássicos conservadores e em neoclássicos liberais. Estes últimos começaram a aceitar alguma participação do Estados na vida econômica. Para eles,a concorrência não existe em sua forma pura,e irrestrita liberdade de mercado gera muita