história do pensamento economico

FISIOCRATAS:
Os Fisiocratas eram economistas franceses que, na segunda metade de século XVIII, afirmam pela primeira vez que o mercado dependia apenas dos movimentos econômicos. Como pioneiros desta nova concepção, abordam de uma forma clara, ordenada e sistemática o problema do valor normal e as causas que impedem a coincidência do valor corrente com o valor normal.
O cenário francês durante este período não era satisfatório; as condições econômicas e financeiras na frança eram péssimas. A dívida e os impostos aumentavam enquanto a população diminuía. Desta forma, muitos pensadores constataram a necessidade da criação de uma ciência econômica e fundaram a primeira escola de pensamento econômico da história. A ideologia fisiocrática inspirou alguns aspectos da Revolução Francesa (1789) e algumas páginas de enciclopédias. A fisiocracia (teoria seguida pelos fisiocratas) era uma ciência de ordem natural, que pretendia construir tanto um sistema econômico quanto uma sociologia geral.
Era chamada de ciência natural, pois os fisiocratas da época acreditavam que as sociedades eram regidas por leis naturais. Estas leis tinham um caráter providencial, supranatural e eram as mesmas para qualquer homem em qualquer espaço de tempo.
Acreditavam também que “os Direitos do Homem não se fundam na sua história, mas sim em sua natureza”.
O principal autor, defensor desta teoria foi Quesnay, que baseou sua teoria principalmente na observação e nos dados concretos. De acordo com ele, “As leis de ordem natural não restringem a liberdade do homem e são a melhor condição dessa liberdade”.
Os Fisiocratas diziam ainda, que a livre concorrência era muito favorável à economia. Foram os pioneiros no uso do termo “balança comercial favorável” (que negavam ser realmente oportuna ao país, pois acreditam que “a acumulação de moedas em um país, faz subir os preços naturalmente”).
Posicionavam-se contra as tarifas alfandegárias protecionistas, alegando que apenas a agricultura é