A teoria das inteligências múltiplas e sua implicações a educação
Autora: Maria Clara S. Salgado Gama
Doutora em educação Especial pela Universidade de Colúmbia, Nova Iorque
Neste artigo, a autora Maria Clara, descreve a teoria de Howard Gardner (psicólogo da Universidade de Hervard).
A intenção de Gardner é apresentar um modelo de inteligência apreciando os processos mentais e o potencia humano, independente da sabedoria de cada um ou de suas habilidades, onde sua visão sobre inteligência não se resume apenas a testes de inteligências, mas sim em sua capacidade em resolver problemas e criar produtos significativos em um ou mais ambientes culturais.
Para Gardner, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de culturas especificas e, em suas pesquisas verificou as habilidades e diferentes formas inteligências em diversos tipos de pessoas, segundo a teoria cada ser humano possui, pelo menos, 7 inteligências: lingüística, lógico-matemática, musical, espacial, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes de combinação, organização e como são utilizada cada uma dessas capacidades intelectuais.
O desenvolvimento da inteligência se dá quando o individuo questiona e procura respostas usando todas as inteligências, onde os estágios mais sofisticados dependem de maior trabalho ou aprendizado.
A teoria de Gardner apresenta alternativas para algumas práticas educacionais atuais, onde Gardenr chama a atenção para o fato que, as escolas se limitam as avaliações de raciocínios verbais e lógicos, não preparando o individuo para a vida, propondo assim que as escolas favoreçam o conhecimento de diversa disciplina e que encorajem seus alunos a utilizar seus conhecimentos para resolver problemas e efetuar tarefas relacionadas com a vida favorecendo o desenvolvimento de combinações intelectuais individuais a partir da avaliação do potencial de cada um.
Então, cada pessoa