A TEORIA DA EVOLUÇÃO CONTRA A CIÊNCIA E A FÉ
(O CONTO DO MACACO)
Raul Leguizamon
O autor, Raul Leguizamon, é argentino, de Córdoba, e membro da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Este seu artigo foi publicado no número especial de verão do ano 2001 da revista SEMPER, periódico editado pela Fraternidade.
É interessante como em sua argumentação o autor se exprime de maneira objetiva e coerente, e ao mesmo tempo com espírito de humor, mostrando as incoerências científicas da evolução darwinista, comparada por ele a um dogma de fé.
Mantivemos praticamente na íntegra tanto a grafia como as expressões típicas do Português de Portugal, para guardar o mesmo sabor que encontrariam em sua leitura nossos leitores de além-mar.
Introdução
Os dogmas de fé são muito difíceis – se não impossíveis – de refutar com argumentos científicos. A história da humanidade sobejamente o testemunha.
O nosso tempo não escapa, decerto, a esta regra, já que na atualidade, como em todas as épocas, uma boa quantidade de pessoas segue obstinadamente crendo coisas não só desprovidas de todo o fundamento científico, mas, além do mais, em franca contradição com o conhecimento científico que hoje possuímos.
Para dar um exemplo, entre centos, do atrás dito, referir-me-ei à insólita crença atual de muita gente – curiosamente, muitos deles cientistas – de que o homem descende do macaco. Sim, senhor! Assim, tal e qual.
Porque tem de saber-se que o tal pensado e manipulado “antecessor comum” do homem e do macaco, de que falam muitos cientistas e divulgadores, não é nem pode ser outra coisa senão um macaco. O “suposto antecessor comum” seria certamente chamado macaco por alguém que o visse, afirmava o ilustre paleontólogo da Universidade de Harvard, George G. Simpson. É pusilânime, senão desonesto, dizer outra coisa, acrescentava Simpson. E desonesto, acrescento eu.
De maneira que todos os esforços dos antropólogos e investigadores deste tema, não se dirigem, de modo algum, a elucidar,