solicitação

ANDIFES – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
SCS, Quadra 1, Bloco K, nº 30, salas 801 a 804, 8º andar, Ed. Denasa, CEP: 70398-900 Brasília/DF
Telefone: (61) 3321-6341; fax: [phone] e-mails: [e-mail] / [e-mail] http://www.andifes.org.br Ofício Andifes nº 056/2013

Brasília, 6 de junho de 2013.

Senhor Ministro,
As Universidades Federais há alguns anos vêem implementando esforços para a expansão de vagas na graduação. Para isso, seguindo uma moderna tendência mundial e a política governamental, essas instituições investiram na Educação à Distância (EAD).
Esse investimento foi fruto de um acordo firmado com o Ministério da Educação em 2010 para a criação de novas 1800 vagas de docentes e 1000 vagas de técnico-administrativos, especificamente para os cursos de EAD. Desse compromisso, 900 vagas docentes e 500 de técnico-administrativos foram criadas e distribuídas entre as Universidades Federais por critérios técnicos, de acordo com o cronograma estabelecido. As vagas remanescentes (900 para docentes e 500 para técnico-administrativos) estavam incluídas naquelas criadas pela Lei 12.677, de 25 de junho de 2012, e deveriam ter sido distribuídas em 2011 e
2012. Isto não aconteceu.
Confiantes no acordo, as Universidades prontamente dobraram o número de cursos e vagas em
EAD. No início cerca de 60% (sessenta por cento) das Instituições ofereciam esta modalidade de ensino.
Hoje, quase todas as Universidades mantêm esses cursos com alunos em plena atividade, especialmente no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR).
Ocorre que pela falta desses recursos humanos, muitos cursos de EAD estão apresentando deficiências. Nossa preocupação é com a perda de qualidade com natural perda de credibilidade sobre esta importante modalidade, assim como a provável interrupção de cursos regulares com efetivos prejuízos para os alunos matriculados e os