Etica Mapa Conceitual
Xenófanes de Colofão, autor desta frase, viveu entre 570 e 528 a.C., ou seja, há mais ou menos 2.500 anos, época em que Buda viveu na Índia. Xenófanes foi um dos filósofos da Jônia, região da Grécia antiga, onde surgiu a filosofia. O primeiro grande trabalho dos filósofos foi demonstrar como a religião era relativa, inventada por cada povo de acordo com sua cultura. Se era inventada, a religião não poderia garantir a verdade. Para isso, desenvolveu-se a filosofia e as ciências, e, junto com elas, a democracia.
Com o fim do mundo clássico, a Igreja Católica e outras religiões dominaram a vida social por muitos séculos.
No século XVIII, um movimento cultural chamado Iluminismo retomou a crítica à religião, defendendo a razão como fonte segura para explicar o mundo e guiar a sociedade. Foi a época de Voltaire, de Rousseau e da Revolução Francesa
(1789). Depois viria Karl Marx comparando a religião com a droga com sua frase: “A religião é o ópio do povo” (1843).
Em 1859, Charles Darwin publicou A origem das espécies,
livro em que demonstrou a longa evolução dos seres vivos e do planeta, e derrubou a tese religiosa de que o mundo fora criado por alguma divindade. Depois de tudo isso, em 1882, o filósofo Friedrich Nietzsche arrematou: “Deus morreu. Nós o matamos”.
Apesar de todas essas denúncias, a religião continuou sendo uma realidade marcante para a humanidade, ainda nos séculos XX e XXI. Recentemente, ataques de terroristas fundamentalistas islâmicos, em Nova Iorque,
Londres e Madri, produziram milhares de vítimas em nome de Alá. Nos EUA, fundamentalistas cristãos atacam laboratórios e cientistas. A derrubada das torres gêmeas, em 11/09/2001, levantou muitas questões: afinal, qual o papel e o valor da religião na sociedade contemporânea?
Quais os limites da fé?
Na sociedade pós-moderna, em que vivemos, podemos