A televisão é um lixo
Por Luisão CS
Salvo alguns poucos programas, a televisão brasileira é um lixo, não cultural, da pior espécie. Um lixo corrosivo sem possibilidade de reciclagem que entranha no meio popular e forma o pior tipo de opinião: a opinião tendenciosa e parcial, distante de qualquer vestígio de raciocínio e inteligência. Pois então vejamos:
- Os programas educativos infantis praticamente inexistem; menos mal que este padrão está saindo da fase de apresentadoras "antas oxigenadas" de vocabulário limitado. Triste é constatar que elas fizeram escola, ao se deparar com pessoas usando tolas formas de se expressar: "bjusss", "voxêisss", "adolu" e outras pérolas da idiotice declarada.
- Os matutinos e vespertinos de variedades são verdadeiros "shoppings" digitais oferecendo toda sorte de produtos supérfluos, sem nenhuma aplicação funcional. Fofoca e "veneno" sobre celebridades também dão o tom.
- Os humorísticos (humorísticos?), com piadas ultrapassadas e totalmente sem-graças, apelam para o quase-nu de "gostosas" pra tentar manter seu Ibope. A crítica, igualmente burra, insiste em denominar alguns destes programas como intelectualizados. Autênticos "besteiróis" margeando o ridículo e sempre fazendo humor baseado na desgraça e bizarrice de pessoas conhecidas.
- Os programas de auditório agora têm uma tapir-morena-mor ("não entendi..." "ah é? que legal"). Ex-modelos (sic), ex-humoristas(sic sic), ex-imitadores(sic sic sic), ex-loiras e morenas do "Tchan" (shit) e toda gama de "ex" assumem a condição de apresentadores com um alcance de visão limitado ao próprio umbigo. O resultado, como todos vêem, é desastroso, quando não nojento.
- Os esportivos têm narradores parciais e comentaristas de opiniões óbvias. Times campeões de outros estados tem menos destaque na mídia que os lanternas da série B do eixo Rio-São Paulo. A parcialidade e centralização são enormes.
- Nos programas de entrevistas, os vaidosos entrevistadores com sua ridícula presunção,