Televisão: Questão de Repertório
- Em “A questão do repertório”, o autor Arlindo Machado disserta sobre os problemas da visão dos teóricos em relação à Televisão. Desde os primeiros estudos, a TV é analisada como objeto popularesco de massa. Livros e teses críticas não nos permitem fazer uma reflexão sobre a riqueza da TV. Está que nos trás novas experiências visuais e culturais, é vista apenas como meio de manipulação e perdas simbólicas.
A televisão se tornou ao longo dos tempos um dos fenômenos culturais mais importantes e o seu peso negativo não desmerece ao que ela vem fornecendo aos telespectadores. As ideologias políticas e da economia são consequências que um veículo de grande porte inclui em seu roteiro para sobreviver.
- Ele concorda (com o autor do livro “A melhor televisão do mundo” que foi escrito pelo Laurindo Leal Filho um pesquisador de televisão, o livro é uma investigação sobre o modelo britânico de televisão e o livro tem a intenção de demonstrar que a televisão britânica é melhor) que a televisão britânica é a que melhor se reproduz por ser modelo em seu financiamento, gerenciamento e controle público. A qualidade e os pensamentos referidos a TV poderiam ser melhores caso todos reproduzissem o modelo britânico. O problema é que a maior parte dos autores escreve sobre esse meio sem ter conhecimento prático dele e sem apresentar uma proposta para sua melhora.
- No texto, o autor faz uma crítica às concepções que afirmam que todo o conteúdo produzido na TV não tem qualidade alguma, não geram nenhum conhecimento, nem mesmo reflexão, para a sociedade, sendo apenas visto como um meio manipulativo voltado para os interesses mercadológicos dos grandes empreendedores. Para tal, utiliza duas visões a fim de explicar os modos como a TV é vista: o modelo de Adorno e o modelo de McLuhan.
Adorno (que analisa este meio e o ataca sem ao menos conhecê-lo) examina a televisão não a partir de uma observação sistemática do meio, mas através de