Resumo Redacao Intertextualidade
Resumo de Redação
Nome: Vitória Barbosa Veríssimo
Turma: 1001
Profª: Cristina
Tema: Intertextualidade
Intertextualidade
1. Ideias Comuns
O processo de semelhança entre textos, frases ou entre obras de arte é chamado de intertextualidade, isto é, interação entre textos.
Veja alguns exemplos de intertextualidade:
a) retirados de provérbios populares:
Por trás de um grande time, há sempre um grande treinador.
Semelhança: Por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher.
b) retirados de poemas da literatura brasileira:
Um galo sozinho não tece uma manhã.
Semelhança: Uma andorinha só não faz verão.
c) retirados de obras de artistas plásticos e renomados:
Uma propaganda de televisão pode usar a obra de Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, por exemplo, como inspiração, havendo semelhanças notáveis entre o quadro e a propaganda.
2. A intertextualidade nos textos literários
A "Canção do exílio" de Gonçalves Dias é o texto mais parodiado da língua portuguesa. Vejamos a intertextualidade entre os trechos da "Canção do exílio" e o "Hino Nacional", de Joaquim Osório Duque Estrada:
Canção do exílio
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Hino Nacional
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida no teu seio mais amores.
Em oposição a esse ufanismo patriótico, Murilo Mendes cria a sua própria "Canção do exílio":
Minha terra tem macieiras da Califórnia
Onde cantam gaturamos de Veneza
[...] a gente não pode dormir
Com os oradores e os pernilongos.
[...] Eu morro sufocado
Em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
Nossas frutas mais gostosas
Mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
E ouvir um sabiá com certidão de idade!
Como já vimos, o ufanismo marca as composições de Gonçalves Dias e de Joaquim Osório Duque Estrada. Entretanto, na "Canção