A SOMBRA DA REVOLUCAO MEXICANA
Capitulo 1: No Caminho de Madero: 1910-1913
No início o autor descreve um breve histórico de especulações da não instauração da Revolução no México, que foram geradas desde os jornais aos poetas em 1909. Mas explica que as mudanças ocorridas no país puderam alterara o seu quadro econômico e político, junto vieram as inovações disforme do liberalismo que, foram adaptando-se a realidade política e econômica do país, onde “o federalismo adquirira a forma operacional do caciquismo; a democracia, a face da ditadura; a igualdade, o rumo da mobilidade social ...” (CARMÍN e MAYER. p.14). Portanto houve uma restruturação, principalmente, a partir dos investimentos estrangeiros que fomentou em uma revolução tecnológica como a construção de ferrovias, produção e desenvolvimento da mineração entre outros.
Então todo esse crescimento atingiu muitos fatores que desenvolveram a economia do México porfiriano, e que, portanto, a Revolução impulsionada por Madero não foi, como diz o autor, “filha da miséria e da estagnação” (CARMÍM e MAYER. p.15) e sim da desordem que foram provocadas por essas mudanças, ele cita vários pontos, porém a principal delas fora a “modernização agrícola” contribuindo, assim, com a “destruição da economia camponesa”. Por essas rupturas e inovações abrira o abismo da “guerra civil”.
As rupturas do campesinato se deram por vários fatores que são citados pelo autor, como a desamortização través da Lei das Terras Devolutas e Ociosas, a aliança porfiriana com os fazendeiros, que ao modernizar a agricultura faziam com que as aldeias camponesas viessem a decadência. “A especulação criada pela expansão da mineração e dos investimentos agrícolas... tirou terra dos camponeses” (CARMÍN e MAYER. p.18). Também aconteceram vários conflitos com tribos