Fichamento Sombra da Revolução Mexicana
Departamento de História e Economia
FICHAMENTO
por:
Ana Carolina Silva de Brito (Mat. 201170513-2)
Discente do Curso de Licenciatura em História
5º período
Trabalho apresentado ao Professor Rafael Alonso, como avaliação da disciplina História da América III
(IM 252 – T01).
Instituto Multidisciplinar – UFRRJ
2º Semestre de 2013
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CAMÍN, Héctor Aguillar & MEYER, Lorenzo. “À Sombra da Revolução
Mexicana: História Mexicana Contemporânea 1910 -1989”. Editora: EDUSP.
Capitulo 1: No Caminho de Madero: 1910 – 1930. p. 13 – 54.
“Filha disforme do projeto liberal, aquela sociedade havia sido sonhada, cinquenta anos antes, republicana, democrática, igualitária, racional, industriosa, aberta à inovação e ao progresso” (p.1314)
“O federalismo adquirira a forma operacional do caciquismo; a democracia, a face de ditadura; a igualdade, o rumo da imobilidade social; o progresso, a forma de ferrovias e investimentos estrangeiros; a industriosidade, a forma de especulação, a apropriação de bens que aumentaram as fortunas privadas sem contribuir para a acumulação da nação. Mas o país havia mudado e as inovações foram permanentes” (p.14)
“(...) lembrar que a revolução desencadeada por Madero não foi filha da miséria c da estagnação, e sim da desordem provocada pela expansão e mudança: (1) O investimento estrangeiro desenvolveu cidades e criou impérios produtivos, mas também gerou a inflação, que afetou o salário real de trabalhadores e da classe média; (2) a vinculação ao mercado norte-americano abriu oportunidades de emprego e aumentou as exportações (seis vezes entre 1880 e 191O), mas vulnerabilizou o país às flutuações da economia norte-americana, cuja recessão de 1907, por exemplo, levou ao repatriamento de milhares de trabalhadores mexicanos que tinham sido demitidos das fábricas e minas do outro lado da fronteira; (3) o boom da mineração criou cidades e pagou altos salários, mas alterou regiões