A sociologia de guerreiro ramos e seu tempo.
RAMOS, Gilberto Guerreiro. A sociologia de Guerreiro Ramos e seu tempo. IN: BOTELHO, Andre; Schwarcz, Lilia Moritz. Um enigma chamado Brasil 29 intérpretes e um país. Ed. Companhia das letras. São Paulo, 2009.
Gilberto Guerreiro Ramos nasceu em Santo Amaro da Purificação em 13 de setembro de 1915. De família humilde, passou parte da infância em cidades pobres e próximas ao Rio são Francisco como, Januario, Pirapora, Petrolina e juazeiro com onze anos de idade. Já em Salvador foi influenciado por um pensamento católico que derivava da revista Esprit e que teve em Jacques Maritain um expoente. Empregou-se como lavrador de frascos em uma farmácia. Formou-se caixeiro posteriormente, com o apoio de sua mão. Fez o curso secundário no ginásio da Bahia para ajudar no orçamento familiar.
Deu aulas particulares enquanto fazia o curso, aos dezessete anos já participava do ambiente cultural da classe média da Bahia, escrevendo varias obras e revistas literárias antes de deixar a Bahia, publicou varias obras como: O drama de ser dois e a Introdução a Cultura. Foi militante do movimento integralista e em seguida do centro cultural católico político e intelectual de grande influencia na área da educação do futuro. Secretario da Educação do Estado da Bahia, criador da Faculdade de Filosofia da Bahia e irmão do interventor do Estado, Landulfe Alves em 1939, com uma bolsa de estudos do governo baiano e migra para o Rio de Janeiro e cursa ciências sociais, e grande defensor da negritude.
A sociologia de Guerreiro, principalmente nos anos 1950 e 1960, estava comprometida com a nação, com o nacionalismo e com a modernização da sociedade brasileira. Gilberto Guerreiro Ramos foi um homem envolvido com as lutas de seu tempo, ao longo de sua vida o autor e questão foi porta-voz de propostas de salvação pessoal, de consciência dos valores da “negritude” homem que não buscava submeter seu interesse, mas também de uma sociedade inteira. É o