A SOCIEDADE MUDOU, QUE MUDE A ESCOLA!

“A sociedade mudou? Que mude a escola!” *“A sociedade mudou? Que mude a escola!” * Vânia Alves

É inegável a mudança ocorrida na sociedade humana nesse milênio. Sociedade essa marcada pelo individualismo, pela exclusão social e econômica que acarretaram desdobramentos perversos em todas as instituições, particularmente na escola. Atualmente vivenciamos uma crise social e educacional, pessoal e coletiva. Mas será que todos os sujeitos escolares têm consciência dessa crise? E qual a atitude para solucioná-la? Manter ou reverter essa crise? Qual é o papel da escola e dos atores escolares diante dessa problemática? O certo é que a escola precisa mudar sua maneira de ensinar, pois não se pensa e não se aprende como antigamente. Ou seja, a escola atual não atende mais as necessidades de uma sociedade multicultural, marcada pela diversidade. Reformular essa escola e consequentemente os educadores e educandos é uma tarefa árdua, mas necessária. E a base para que essa mudança ocorra deve ser a não exclusão, ou seja, uma escola para todos! Uma escola para todos significa a defesa de princípios sociais democráticos, baseados na justiça e na igualdade de oportunidades, portanto portadora de ações afirmativas não excludentes. Ações essas que reforçam a construção de uma escola com uma nova concepção de educação, onde o conhecimento sistematizado será construído coletivamente, com novas ideias e respeito às diferenças de todos os sujeitos que compõem o ambiente escolar.
Ou seja, alunos, pais e educadores imbuídos no compromisso coletivo de transformar o modelo escolar, verão a necessidade real e urgente dessa mudança. Pois é a escola que tem que mudar e não os alunos para terem direito a ela. Surge então um novo tempo! A hora de rever concepções e paradigmas educacionais. Momento de ação-reflexão do fazer pedagógico, para ressignificar a escola, a sala de aula, o papel do professor, dos pais e dos alunos, coletivamente. Mas só o desejo de construir uma