A semiótica da morte: a representação da eutanásia na capa da revista veja
Comunicação Social- Jornalismo
A SEMIÓTICA DA MORTE: A REPRESENTAÇÃO DA EUTANÁSIA NA CAPA DA REVISTA VEJA
Maíra Machado dos Santos[1] Níncia Cecília Ribas Borges Teixeira[2]
Resumo A pesquisa tem-se a intenção de mostrar a capa da revista Veja, na edição de 28 de abril de 2010, sob um olhar que interpreta as possíveis relações entre a ilustração e a maneira como pode ser interpretada. Como metodologia, utiliza-se a análise semiótica. A capa será analisada levando em conta os elementos de sua composição, as ligações entre o assunto, as imagens e as significações já convencionadas. Como referência, utilizou-se os estudos semióticos de Peirce.
Palavras chave: Eutanásia; Semiótica; Símbolo; Morte;
1 Introdução
A morte é sempre um assunto que chama a atenção das pessoas. Quando se observa alguma reportagem sobre isso, muito se leva em conta as imagens e as tantas outras maneiras que podem ser utilizadas para representá-la.
Na mídia, é bastante comum fazer uso de eufemismos quando se pretende falar da transição da vida para a morte. Na maioria das vezes, são usados os mesmos símbolos, os quais já se tornaram certa convenção cultural, que representa facilmente o assunto sobre o qual se refere.
Ainda assim, é importante salientar que, principalmente, os temas que envolvem assuntos delicados, como a morte, precisam de um referencial visual, com fundamentos teóricos e que mesmo os elementos que parecem estar em segundo plano são de extrema importância para que se possa entender a mensagem pretendida.
A análise evidencia a maneira como a semiótica se faz presente em diversos aspectos da linguagem e de assuntos que fazem parte do nosso dia a dia.
2 Um olhar sobre a semiótica
Baseada nos estudos de Peirce, Lucia Santaella, em