O processo de desestruturação do imperio romano
1806 palavras
8 páginas
O processo de desestruturação do império Romano foi gradativamente tomando forma durante o século II, estendendo-se ao longo de 300 anos, aos poucos foi sendo sentido nas esferas econômicas, na organização social e na mentalidade dos habitantes do Império. Le Goff inicia o capitulo 1 do texto aqui discutido, mostrando uma Roma que ao longo dos tempos foi-se avolumando e estendendo seus limites, mas que ainda assim de uma forma defensiva .Segundo o autor a civilização Romana era uma “Obra-prima do imobilismo”. Na segunda metade do século II, o mundo romano dá sinais de crise, suas províncias começam a emancipar-se e mostrar-se para o Império; chegam ao senado e também assumem postos importantes na cadeia hierárquica romano:Imperadores com descendência espanhola, gaulesa, africanos ... em 212 o Edito de Caracalla, deu direito de cidadania Romana a todos os habitantes do Império.Outro fator agravante foi a prosperidade do Oriente através das rotas do comércio, em contrapartida as riquezas no ocidente ficam cada vez mais escassas.No século IV o Imperador Constantino funda Constantinopla que será o centro do Império do Oriente, a nova Roma.O Império Ocidental vê-se cercado por povos germanos e não-germanos, indo-europeus, hunos, entre outros que em meio a batalhas por territórios entre si, aproximam-se cada vez mais das fronteiras romanas e por vezes buscam proteção no Império com consentimento do imperador ou em outras ocasiões invadem os domínios de Roma.Essas ocupações são essenciais da crise.Diocleciano buscou reformas para tentar por fim a crise que anunciava o fim do Império.Criou a tetrarquia, dividindo assim o Império em quatro comando, sendo ele próprio o principal, cabendo aos tetrarcas a manutenção das legiões sobre o território que governavam.Nas fronteiras continuava a diminuição do efetivo romano e o aumento dos efetivos germânicos, que também faziam-se presente no