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> Como foi Escrito “O Livro dos Espíritos”?
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O Movimento Espírita comemora 150 anos da publicação inicial de “O Livro dos
Espíritos”, por Allan
Kardec. Os espíritas sabem que Kardec é o pseudônimo de H. L. D. Rivail, professor francês que se dedicou ao estudo dos fenômenos espirituais no século XIX.
O Recebimento do Livro na França
O livro nasceu sob o signo da polêmica, e como tal, esgotou-se rapidamente. A primeira edição era composta de três livros (partes), intitulados “Doutrina Espírita”, “Leis
Morais” e “Esperanças e Consolações”. A segunda edição, publicada em março de
1860, base da maioria das traduções brasileiras, foi uma ampliação significativa da primeira edição. Ela apresentava 1019 questões feitas aos espíritos, acrescidas de comentários, contra as 550 questões da primeira edição.
A primeira parte desdobrou-se em duas: “Causas Primeiras” e Mundo Espiritual ou dos
Espíritos”.
Criticado por uns, elogiado por outros, o livro coroa o projeto original do Prof. Rivail de discutir filosoficamente com os espíritos, através de diferentes médiuns, questões de assuntos diversos, capazes de circunscrever uma doutrina que tratasse da origem, trajetória e destino dos Espíritos.
Os leitores cuidadosos verão que os Espíritos de Kardec dissertam sobre temas caros à
Filosofia e aos filósofos europeus do século XIX, o que tornou o livro singular entre a produção espiritualista de seu tempo.
Como foi Redigido O Livro dos Espíritos?
As principais fontes que temos são a Revista Espírita, publicada mensalmente por
Kardec e os textos autobiográficos publicados no livro “Obras Póstumas”, especialmente o que se intitula “Minha iniciação ao
Espiritismo”.
Silvino Canuto Abreu é um dos autores brasileiros que tratou do tema com fontes privilegiadas. Ele teve acesso a documentos de Kardec, como a sua correspondência, ainda não publicada.
O Prof. Rivail se aproximou dos grupos espíritas a convite de confrades
magnetizadores,