A segunda gera o do Romantismo
Romantismo
Idealização, paixão e morte
A segunda Geração
A segunda geração romântica no Brasil é o período que corresponde de 1853 a 1869.
Denominada “Ultrarromântica” ou a
Geração “Mal do Século” os principais temas dessa fase são: morte, amor não correspondido, tédio, insatisfação, pessimismo.
No Brasil, tem como marco inicial a publicação da obra Poesia (1853), de Álvares de Azevedo (1831-1852). Nessa fase, a literatura sofreu forte influência do poeta britânico George Gordon Byron (1788-1824), uma vez que os escritores absorvem um estilo de vida boêmio e noturno, além do pessimismo romântico presente na literatura de Byron. Por isso, essa geração ficou conhecida também por “Geração
O início
A publicação do livro Poesias, de Álvares de Azevedo, em 1853, é considerada por parte da crítica como marco inicial da segunda geração do Romantismo no
Brasil. Essa geração, cujos maiores expoentes são Álvares de Azevedo,
Fagundes Varela e Casimiro de Abreu, tem a marca do ultra-romantismo. A angústia, o sofrimento, a dor existencial, o amor que oscila entre a sensualidade e a idealização são alguns dos temas de grande carga subjetiva que tomam o lugar do índio, da natureza e da pátria, dominantes na geração anterior.
O Grande Inspirador
Lord Byron
Em meio a toda essa agitação existencial, que se tornou o paradigma do homem romântico que busca a liberdade, Byron escreveu uma obra grandiloquente e passional. Encantou o mundo inicialmente com seus poemas narrativos folhetinescos, em que não faltam elementos autobiográficos, como Childe Harold's Pilgrimage , e depois o assustou com a faceta satírica e satânica que apresenta em poemas como
Don Juan. Foi um dos principais poetas ultra-românticos . O cinismo e o pessimismo de sua obra haveriam de criar, juntamente com sua mirabolante vida, uma legião de jovens poetas
"byronianos" por todo o mundo, chegando até o Brasil na obra de grandes escritores, como Álvares de
Azevedo.
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