A Ruptura Com O Real
Martha Balieiro Rodrigues
A MUDANÇA NA ARTE:
Realismo, fotografia e impressionismo
Rio de Janeiro
2011
Introdução
Durante o século XX, o mundo passou por grandes mudanças, entre elas na arte, aonde renunciaram ao academicismo, ou seja, renunciaram aos padrões da arte acadêmica que imperavam até então, como a harmonia, o belo, a verossimilhança, perspectiva, as técnicas.
Podemos dizer que essa ruptura com o real, com a verossimilhança, com a cópia perfeita, veio junto com as transformações ocorridas na sociedade e as novas descobertas, uma delas a fotografia, que influenciou diretamente na arte.
Os artistas até então incumbidos de retratar pessoas e paisagens são substituídos por fotógrafos, tornando-se assim mais livres para realizar novas pesquisas e experimentos.
Desenvolvimento
A realidade é a experiência visual básica e predominante do ser humano.
Graça Proença (2004) cita que entre 1850 e 1900 surge nas artes européias, sobretudo na pintura francesa, uma nova tendência estética chamada realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente industrialização das sociedades. Ela coloca também que a pintura realista do século XIX caracteriza-se sobretudo pelo princípio de que o artista não cabe “melhorar” artisticamente a natureza, pois a beleza está na realidade tal qual ela é. Sua função é apenas revelar os aspectos mais característicos e expressivos da realidade.
Esse alto grau de realismo que encontramos nas obras de arte podemos chamar de verossimilhança ou mimese. Como exemplo temos os desenhos de
John James Audubon (1785-1851), americano de origem francesa, Audubon era especializado em ilustrações cientificas das aves.
Donis A.Dondis (2000) fala que em relação aos desenhos de Audubon, podemos dizer que refletem a própria realidade, que com isso podemos dizer que o artista tinha como objetivo fazer com que a imagem se assemelhasse o máximo possível ao seu modelo natural.
Imagem: John James Audubon
Apesar da ilustração