a revolução em um so pais
A linha foi adotada pelo XIV Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em Dezembro de 1925 e, segundo esta teoria, um país atrasado como a URSS poderia defender e desenvolver o socialismo sem que o "sistema imperialista" fosse derrotado no resto do mundo. De acordo com essa tese, isto seria precisamente a maior contribuição da classe operária soviética à revolução mundial. Este argumento encontrou a oposição de Leon Trotsky com a sua teoria da revolução permanente, que promulgava a revolução mundial como a única garantia da vitória do socialismo na Rússia, uma vez que, sendo um país atrasado, não seria capaz de cumprir as missões da revolução socialista, e a industrialização, não poderia resolver para fazer um contrapeso às potências ocidentais.
Esta linha foi desenvolvida no contexto de um refluxo da luta das massas, principalmente na Europa Ocidental, onde a esquerda comunista acreditava numa iminente guerra contra o primeiro Estado socialista. Embora promovido, na altura, como uma ideologia da necessidade, não a opinião do núcleo, a teoria veio definir o curso da construção política dentro da União Soviética durante toda sua história.
A teoria da revolução permanente sob Trotsky
Em 1903, o movimento socialista, russo dividia-se em duas correntes: mencheviques e bolcheviques. Embora em um estado inicial, se julgasse que a divisão fosse motivada principalmente por uma questão da natureza e estrutura do partido, mais tarde foram reveladas divergências mais profundas, nomeadamente quanto a tácticas revolucionárias.
A teoria da revolução permanente surge pelas palavras de Leon Trotsky, como a sua principal discordância em relação ao regime bolchevique: a questão da natureza do poder, após a uma revolução ser bem sucedidas.