A Revolta dos Macabeus

INTRODUÇÃO

Trata-se de um período de derrotas, mas também vitórias do povo judeu, uma história de fidelidade de alguns desse povo que, apesar de sucumbirem às invasões inimigas, reagem lutando bravamente e rejeitando as imposições dos inimigos de fazê-los abandonar a fé, para adorar a deuses pagãos. A Revolta dos Macabeus conta a história de uma família judaica, aguerrida, que não desistiu de obedecer a Deus mesmo sob as maiores pressões, e a partir de um pequeno grupo defendem com unhas e dentes sua pátria e sua fé.

Quando Alexandre da Macedônia estava prestes a morrer (323 A.C), deixando um grande reino conquistado, dividiu esse império nas mão de seus generais, cabendo a Lisímaco, a Trácia e uma parte da Ásia Menor; a Cassandro, a Macedônia e a Grécia; a Selêuco a Síria e o Oriente e a Ptolomeu, o Egito. Houve divergências entre eles, com relação ao governo, as quais causaram sangrentas e longas guerras e a morte de um número muito grande de pessoas. Muitos outros reis passaram até que surge Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco (137 A.C). Durante seu reinado surgiram em Israel vários judeus que quiseram fazer alianças com as nações vizinhas, adotando o paganismo em acordo com o rei Antíoco Epífanes. Este, envia para Judá o Misarca (encarregado de tributos), o qual, dirigindo-se aos habitantes de Jerusalém com palavras enganosas de paz, ganhou sua confiança para, em seguida, atacar a cidade levando muita destruição. Antíoco Epífanes prescreveu a todo o seu reino que formassem um só povo, renunciando cada qual a seus costumes particulares, no que os pagãos logo concordaram, bem como muitos de Israel, sacrificando aos ídolos e profanando o sábado. Depois de ter saqueado toda a cidade, matar parte dos habitantes e ainda levar dez mil escravos com suas mulheres e filhos, destruiu fortemente a cidade e construiu uma fortaleza com grandes torres, colocando macedônios para guardarem, e entre os quais estavam vários