Apocalípse
Disciplina: História da antiguidade
Discente: Adinólia vasconcelos
Docente: Carla Souza
De vinte e três a vinte e cinco de outubro de dois mil e doze, ocorreu, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), no auditório V- Prof. Victor Meyer – módulo VII, o Seminário: O Helenismo no Médio Crescente e o Pensamento Ocidental. Neste seminário foram apresentados palestras e trabalhos, de professores doutores e estudantes sobre o tema proposto. Descrevemos trabalhos dos palestrantes: O Prof. Dr. Prof. Paulo Nogueira, Almir Lima Andrade, e os discentes Thiago Borges de Santana, Bruna Jessica Cabral.
Palestra- Mito, tempo primordial e conflito de culturas no livro de dos vigilantes (1Enoque 6-36)
No dia vinte e cinco de outubro de dois mil doze, o Prof. Dr. Paulo Nogueira, doutor em teologia pela Universidade de Heidelberg (Ruprecht-Karls, 1991), e atualmente professor titular de pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, apresentou em sua palestra uma análise do mito, dos vigilantes de forma a compreender se os apocalipses tratam do final ou início dos tempos, e a respeito dos conflitos entre a sociedade judaica e os gregos. O Mito dos Vigilantes é influenciado por dois mitos primitivos: o mito de Shemibazab e o mito de Azazel. Um grupo de seres angelicais nomeados como vigilantes, se apaixonaram pelas mulheres humanas e liderados por Shemibazab conspiraram para tomá-las como esposas. Para conquistarem essas mulheres os anjos ensinaram aos humanos à arte da metalurgia, confecção de armas, a arte de ornamentar-se, magia, astrologia, agricultura, etc. Os seres angelicais possuíram as mulheres sexualmente e macularam-se com elas. Dessa união nasceram os gigantes, seres violentos, que comiam todos os alimentos dos seres humanos, e quando não havia mais alimentos os gigantes devoravam as pessoas.