A revolta dos colonos
CAMPUS DE REALEZA -PR
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS
Componente Curricular: História da Fronteira Sul
Docente: Prof. Dr. Antonio Marcos Myski
Discentes: Cleunice Baifus e Raquel C. Machado da Silva
AVALIAÇÃO PARCIAL02
A REVOLTA DOS COLONOS Apesar da estrutura produtiva regional implicar uma separação muito grande entre o rural e o urbano, havia uma relação bastante estreita entre os colonos e agentes urbanos, principalmente os comerciante, e apesar da atuação das Companhias atingir exclusivamente os colonos, com o passar dos tempos estendeu-se também aos moradores urbanos, pois a violência contra os colonos repercutia de forma significativa na economia da região. Os agricultores não tinham mais condições de plantar porque as companhias alegavam que a terra não era deles, isso significou um prejuízo não só para os agricultores mas também para os comerciantes. O fato das companhias agir com violência contra os colonos e ameaçar quem se posicionava contra, foi o ponto que marcou a união entre os colonos e os moradores da cidade, a violência aumentava e com ela a mobilização, desde que se iniciaram os conflitos entre os colonos e companhias já havia uma troca de informação sobre os acontecimentos entre o urbano e o rural, os comerciantes ficaram amigos dos colonos, pois se indignavam diante das injustiças cometidas contra eles. Com a violência se ampliando agora também para os moradores da cidade, a ação das companhias deixa de ser um problema apenas dos colonos e torna-se um problema regional. Não só as lideranças urbanas passaram a discutir entre si a situação, mas a discussão foi ampliada para o interior. A cidade começou a reunir-se e a ouvir as lideranças dos colonos, essa união não foi difícil porque ambos eram contra as companhias. A mobilização por parte dos colonos e seus aliados recebeu apoio de um programa na radio que passou a divulgar informações e denunciar a violência, as companhias tentaram