Revolta dos colonos
Autor: Edvino Knäsel Vorpagel NRE: Maringá Escola: Colégio Estadual Duque de Caxias Disciplina: História Disciplina de relação interdisciplinar 1: Geografia Disciplina de relação interdisciplinar 2: Sociologia Conteúdo estruturante: Relações de trabalho Conteúdo específico: A revolta dos posseiros no Sudoeste do Paraná em 1957
Logomarca vencedora do concurso realizado pelo Departamento de Cultura da Prefeitura de Francisco Beltrão em 2006. A imagem ilustra os personagens da Revolta e a cidade atual. Lançada na abertura das comemorações dos 50 anos da Revolta dos Posseiros em 2007. Criação: Marcos Chiapetti. Fonte: Caderno Cultural. Prefeitura de Francisco Beltrão.
A REVOLTA DOS POSSEIROS NO SUDOESTE DO PARANÁ EM 1957 1. Localização e colonização Em 1957, o sudoeste paranaense foi palco de intenso conflito pela posse da terra, envolvendo posseiros, companhias colonizadoras e o poder público. O conflito teve origem na disputa jurídica pela posse da gleba MISSÕES e parte da gleba CHOPIM. O governo federal, através da CANGO, implantou na região projeto de colonização e incentivou gaúchos e catarinenses para povoá-la. A companhia colonizadora CITLA, formada por particulares, igualmente instalou-se na área na condição de herdeira das glebas, resultado de longo processo judicial envolvendo o poder público e empreendedores particulares. O conflito pela posse da terra estendeu-se pelos atuais municípios de Capanema, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Pato Branco, Pranchita, Santo Antonio do Sudoeste, Verê e foi concluído com a vitória dos posseiros, que tiveram suas posses regularizadas e tituladas a partir de 1962. A região sudoeste do Paraná está localizada ao sul do rio Iguaçu, seu limite norte
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separa a do oeste paranaense, ao sul com o Estado de Santa Catarina, e a leste o município de Clevelândia. É uma região com clima saudável, terras férteis, rica vegetação, boa hidrografia, que levou milhares de gaúchos, catarinenses e paranaenses a ali se