A Republica

268 palavras 2 páginas
Sobre a liberdade de uniões pra os que já tivessem passando da idade de procriar, Glauco chamou a atenção para o fato de que, se todos os filhos fossem comuns, seria impossível distinguir os pais dos filhos e dos outros parentes próximos, Sócrates reconheceu a dificuldade, mas disse que ela poderia ser resolvida do seguinte modo: todas as crianças que tivessem nascido no décimo mês e também no sétimo mês depois do dia em que celebrassem os casamentos na cidade, seriam chamadas de filhos daqueles casais, seus descendentes seriam chamados de netos, e essas crianças seriam consideradas irmãs, evitando assim as uniões proibidas pela lei. Em seguida, Sócrates os levou a considerar qual seria o maior mal e o maior bem para a cidade. Puseram-se de acordo que o bem maior seria a união, e o maior dos males seria a desunião da cidade. Se isso era verdade, então toda a cidade deveria compartilhar as dores e as alegrias de todos se quisesse ser unida, pois quando uma parte sofre e a outra se alegra, seja por acontecimentos particulares, seja por coisas que afetam toda a cidade, esta acaba se dividindo. Assim, quanto mais numa cidade todos estiverem de acordo sobre o sentido de expressões como “isto é meu” e “isto não é meu”, tanto mais unida ela seria. Portanto, tudo aquilo que acontecesse a qualquer um dos cidadãos, de bom ou de mau, deveria ser assumido como próprio por toda a cidade e toda ela s alegraria ou se entristeceria junto com ele. Numa cidade bem administrada, onde os governantes não fossem déspotas mas protetores, e

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