O dia em que começamos a nos tornar máquinas neuróticas
O dia em que começamos a nos tornar máquinas neuróticas
O autor Ciro Marcondes Filho, diz que o fato de nos tornar maquinas neuróticas vem sendo introduzido ao longo do tempo, seguindo o mundo que nós mesmos criamos.
Com tudo, somos fracos perto das maquinas, possuímos defeitos e o mais importante, pensamos, o que é ruim para as maquinas. Tudo começa nas escolas com os horários impostos para as aulas, a competitividade entre os alunos que começam a ser educados profissionalmente cedo. Antigamente, o horário era muito mais “livre”, não se regulava muito, e com o passar do tempo, foi virando o que temos hoje, essa correria diariamente.
Na escola, se aprende por meio de competições, cobranças com relação ao tempo, ao rendimento dos alunos desde pequenos. Isso unido com a agressividade, a dureza, perversidade, violência, brutalidade compõem o homem “moderno” segundo Marcondes Filho. O autor faz referencias também aos imóveis e sua utilização, como forma de ilustrar o tempo moderno, diz que antigamente tínhamos grandes propriedades, e que foi se desmembrando, e tendo como funcionalidade o cultivo de alimentos, criando uma rotina para o senhor dono da terra.
Quando o homem criou o cronometro, todos passaram por uma forte transformação, o tempo passou a ser regulado! Trabalhadores tintam tempos estipulados de trabalho.
Por fim, Filho diz que a única coisa que sabemos fazer é seguir as regras, e com isso acabamos por perder, perder e perder. Então, ele diz, por que não perder o que nos faz ser assim: o tempo.
Sobre o caráter blindado
No segundo Capítulo, Filho começa dizendo que os humanos não nascem encouraçados, ou fortemente blindado, mas que essa blindagem é adquirida ao longo do tempo. Segundo o filosofo Henri Bergson, quando estamos em sociedade, usamos uma membrana, uma armadura que nos torna autômatos e assim, abrimos mão da nossa liberdade. Isso refere-se a blindagem de Ciro M. Filho citada no titulo do