A relação que Hanna Arendt faz entre a crise na Educação e a perda da tradição
A relação que Hannan Arendt faz entre a crise na educação e a perda da tradição potencializada pelos tempos modernos considera que a crise da autoridade na educação guarda a mais estreita conexão com nossa atitude face ao âmbito do passado.
Era da essência da atitude romana considerar o passado um modelo, os antepassados, em cada instância, como exemplos de conduta para seus descendentes; crer que toda grandeza jaz no que foi, e, portanto, que a mais excelente qualidade humana é a idade provecta; e que o homem envelhecido, visto ser já quase um antepassado, pode servir de modelo para os vivos. A autoridade do mestre arraigava-se irmemente na autoridade inclusiva do passado como tal. Tudo isso se põe em contradição com o nosso mundo atual, que não é mais estruturado pela autoridade, tampouco mantido coeso pela tradição. E o problema da educação no mundo moderno está no fato de, por sua natureza, não poder esta educação abrir mão nem da autoridade, nem da tradição, e ser obrigada, apesar disso, a caminhar em um mundo que perdeu a ambas (p.243-244-245-246). A partir de Arendt, podemos dizer que sem os princípios educativos atrelados aos conceitos de autoridade, liberdade e tradição que, para o mundo Ao abordar o processo educacional pela inserção de seres humanos no mundo, Hannah Arendt configura a natalidade como a essência da educação, e como, capacidade humana de começar algo novo. Demonstrando como a relação educação e natalidade, apresenta grande relevância por seu potencial criador. Para a autora, a educação é elementar e somente existe para introduzir os recém