Hannah Arendt e Gandhi
HERMENÊUTICA E TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO 72H/H 2014.1 NOITE
GD HANNAH ARENDT E GANDHI
COMPONENTES: Ana Letícia, Diogo Magalhães, Júlia Costa, Leonan D’Artagnan, Marcus Carvalho, Samantha Emanuella.
1. Introdução a Hannah Arendt
Hanna Arendt (1906-1975) filósofa, judia nascida na Alemanha. Exilada pra os Estados Unidos (1941) onde faleceu em 1975. Elaborou uma definição de poder que foge aos padrões convencionais, e que tem marca distintiva a não inclusão da violência. Foi aluna de Heidegger e Jaspers. Doutorou-se com uma tese sobre Santo Agostinho, orientada por Jaspers.
Influencia de Heidegger: Hannah aprendeu a distinguir “entre um objeto de erudição e uma coisa pensada” em que pensar não é pensar sobre alguma coisa, mas pensar alguma coisa. Com ele verificou a relação dos filósofos com a Politica, desde Platão, é uma relação dilemática, e a tentação de servir á tirania, para impor uma verdade.
Influencia de Jaspers: Segundo Hannah, Jaspers é o único sucessor de Kant, que acreditava que politicamente não existimos no singular, mas coexistimos no plural. Que pressupõe a “mentalidade alargada”, um pensar sempre ligado ao pensamento do que o outro pensa. É com esta lição de Jaspers que fará de Hannah uma democrata imune ao risco de tentação filosófica, de impor aos outros sua verdade.
O pensamento de Hannah Arendt foi um pensamento voltado pra o fenômeno de ruptura, para a lacuna entre o passado e o futuro, que provou e instigou o exame do presente, do pensar e o estar vivo.
Experiências humanas básicas:
1- Animal laboran: necessidade e concomitante futilidade do processo biológico tratam-se de uma viga que todos nos carregamos de lidar com a necessidade.
2- Homo faber: converte o mundo num espaço de objetos partilhados pelos homens, criadas através de coisas extraídas da natureza. O habitat humano esta cercado de objetos que se interpõem entre a natureza e o homem, unindo-os e