A relação entre saúde-doença
(...) Nem médicos nem pacientes se relacionam de forma neutra com o adoecimento. A relação saúde-doença faz parte de um universo social permeado de símbolos, expectativas e referências que entrecruzam e interagem com o universo da ciência e dos medicamentos. (...)
Aonde nós nascemos, onde vivemos, que hábitos de alimentação temos desde o nosso nascimento e crescimento, que doenças existem onde nós nascemos e vivemos? A antropologia em todos esses aspectos influencia no diagnóstico dos médicos e por conseguinte a terapia que o mesmo irá passar para que o doente seja curado.
É bastante interessante notar que para cada lugar do mundo, e até mesmo em nosso país em diferentes regiões, há uma determinada cultura construída desde seus antepassados mais remotos até hoje, ‘mitos e verdades’ que os povos fazem para o tratamento, uma espécie de ‘diagnóstico’ de cada povo ou civilização.
Creio que o nosso corpo está sujeito as doenças que este mundo tem a nos oferecer, e que essas doenças devem ser tratadas em terapias médicas ingerindo drogas farmacêuticas, ao mesmo tempo também creio na manifestação de espíritos malignos que essas doenças causadas por esses tipos de feitiçarias, bruxarias e etc., são curadas com a expulsão destes demônios, não só este tipo de doença mas como também o outro, na minha opinião podem ser curadas através de oração.
O conjunto que é denominado “medicina oficial” dá uma espécie de autoridade/poder aos profissionais (médicos, psicólogos, odontólogos e enfermeiros) para intervirem no corpo do indivíduo doente, é bem certo que esses profissionais estudaram para que pudessem de uma forma ou de outra através dos seus estudos trazerem para nós um diagnóstico seguido de terapia tanto com tratamentos com remédios, psicológicos, ou através de alguma intervenção dos mesmos como é o caso dos dentistas e dos médicos com as cirurgias. Mas através do chamado “desencadeamento do mundo” teve muito a ver com essas