A relação aprendizagem-afetividade e a educação
A RELAÇÃO APRENDIZAGEM-AFETIVIDADE E A EDUCAÇÃO
(Elizabeth de Castro Pimentel Figueiredo)
A sala analisada é a do 4º ano do Ensino Fundamental I, composta por cinco alunos na faixa etária de 9 a 10 anos, sendo duas meninas e três meninos, perfil sócio-econômico de classe média alta, famílias muito bem estruturadas.
As crianças, apesar de educadas, são bastante agitadas, o que causa a todos uma profunda irritação e sensação de cansaço devido às inúmeras interrupções provocadas por brincadeiras sem sentido, provocações mútuas, discussões por questões mínimas, difícil concentração, meninas e meninos não admitem trabalhar em conjunto.
Analisar cada um de nós não é muito difícil, pois acredito que temos em comum a busca do conhecimento, mesmo estando em momentos tão diferentes de vida. Abaixo um pequena avaliação de cada integrante do grupo:
• Aluno 1 – desempenho intelectual acima da média, termina qualquer tarefa muito rápido, sendo quase impossível mantê-lo ocupado por muito tempo.
• Aluno 2 - desempenho intelectual dentro da média, reclama de toda e qualquer tarefa apresentada, mas termina dentro de um prazo razoável.
• Aluno3 – muito imaturo, desempenho intelectual mediano, muita resistência na execução de tarefas, mas termina sempre todo trabalho.
• Aluna 4 - muito imatura, desempenho intelectual mediano, aplicada em suas obrigações, mas cede muito fácil às brincadeiras e provocações dos meninos, causando tumulto.
• Aluna 5 - desempenho intelectual dentro da média, aplicada em suas obrigações, leva a aula todo tempo a sério, sente-se muito incomodada com a situação da sala.
• Professora – desempenho intelectual dentro da média, aplicada em suas obrigações, buscando aperfeiçoar sua prática através de educação continuada, exigente sem no entanto ter uma postura rígida.
Apesar da aparente confusão, mantemos um vínculo afetivo muito bom o que é capaz de transformar aulas